O setor agrícola caminha para um ajuste de contas climático. Os especialistas em política estão a começar a descobrir a verdadeira escala do risco climático para o setor financeiro e os credores agrícolas não estão imunes. Eventos climáticos extremos, como o de agosto de 2020 – cujo rastro de destruição de 700 milhas atravessa Nebraska, Iowa e Illinois, com ventos que chegam a 160 km/h – têm atingido cada vez mais as terras agrícolas dos EUA, custando ao setor agrícola dos EUA bilhões de dólares todos os anos. A crise climática representa riscos extremos para agricultores e pecuaristas, desde pragas e doenças emergentes até alterações nos padrões climáticos. Se não forem controladas, as alterações climáticas irão provavelmente devastar a economia agrícola, com implicações terríveis para os agricultores e pecuaristas, bem como para as suas comunidades.

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Os decisores políticos devem garantir que os credores agrícolas implementam salvaguardas adequadas para se adaptarem aos riscos acrescidos colocados pelas alterações climáticas. Se o setor financeiro agrícola não for adequadamente protegido no caso de uma crise agrícola induzida pelo clima, os bancos agrícolas serão duramente atingidos, afetando a disponibilidade de crédito a longo prazo para as comunidades rurais. Para esse efeito, os reguladores devem garantir que as instituições financeiras agrícolas analisam e divulgam adequadamente os seus riscos e que ajustam as suas reservas de capital em conformidade.